sábado, 18 de janeiro de 2014

Filme

Diante de olhares, por detrás de palavras inventadas
criam-se espaços em branco, absoluta necessidade
de indagar os sorrisos sinceros e os rostos imperturbáveis,
como se da loucura se pudesse esculpir o desejo.

Volta-se atrás no caminho, quantas vezes necessárias,
até que no écran surge a primeira imagem de um filme mudo.

Paula Raposo - Janeiro de 2014.

3 comentários:

  1. Voltar atrás quantas vezes for preciso. Um dia o filme deixa de ser mudo... Um belo poema de solidão, amiga.
    Beijos.

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  2. E, Paula, os filmes mudos, muita vezes diziam mais que os modernos, com palavras ditas e sons!
    Beijinhos!

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