Imagina-se um lugar inexistente dentro de nós.
Pensamo-lo com todos os sentidos
e em todos os sentidos o perdemos.
Um lugar tem vida própria.
Não vive de imaginação,
aprisiona-nos a vontade e foge.
Imagina-se um lugar e fica-nos o silêncio.
Paula Raposo - Fevereiro de 2014.
quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014
quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014
Perdidos
Ficamos pelo caminho, perdidos.
Subimos e descemos todas as encostas
e não avistamos nenhum ser.
É de noite e cansamo-nos cada vez mais e mais.
Sentamo-nos no nada e não falamos,
nenhum de nós sabe o que o outro pensa.
Perdemo-nos para sempre.
Paula Raposo - 11 Fevereiro 2014.
Subimos e descemos todas as encostas
e não avistamos nenhum ser.
É de noite e cansamo-nos cada vez mais e mais.
Sentamo-nos no nada e não falamos,
nenhum de nós sabe o que o outro pensa.
Perdemo-nos para sempre.
Paula Raposo - 11 Fevereiro 2014.
sábado, 8 de fevereiro de 2014
Vozes
São muitas as vozes, agora,
insubmissas, reais, presentes
que deixam no seu rasto
a verdade que sabemos.
São tantas, tão poucas,
tão nada, tão tudo.
São as vozes incapazes.
Desfazem-se num pequeno sopro.
Paula Raposo - 5 de Fevereiro de 2014
insubmissas, reais, presentes
que deixam no seu rasto
a verdade que sabemos.
São tantas, tão poucas,
tão nada, tão tudo.
São as vozes incapazes.
Desfazem-se num pequeno sopro.
Paula Raposo - 5 de Fevereiro de 2014
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