Das minhas mãos partem
águas, rotas, destino errante;
da minha boca
soluços por naufragar,
ritmos, beijos sem regresso.
De mim, morrem amores,
rios e ternura desfeita.
Sou um ténue compasso
num piano desafinado.
Paula Raposo in ' o laço impenetrável do silêncio', pág.65 - Chiado Editora, 2012.
Foto de José Alex Gandum http://omeusofaamarelo.blogspot.com
Lindíssimo,Paula!! um beijo,chica
ResponderEliminarTriste e ao mesmo tempo belo.
ResponderEliminarBeijos
"Sou um ténue compasso
ResponderEliminarnum piano desafinado."
E és muito mais do que isso, muito mesmo.