Sento-me na única cadeira da sala.
Cansada de aprender como somos impotentes
ou como não existem mais palavras a dizer.
Quando resta uma única cadeira
numa sala vazia de móveis,
esgotam-se as hipóteses de fuga.
Paula Raposo - Maio de 2014.
poema com ressonâncias teatrais - Ionesco, talvez.
ResponderEliminargostei do poema (apesar da carga niilista)
beijo
Gostei muito, apesar de algo depressivo.
ResponderEliminarBeijos
Há sempre um ponto de fuga em qualquer canto...
ResponderEliminarUm beijo, Paula
Bem, Paula, assim não há porta aberta por onde sair...
ResponderEliminarBeijinho para ti!
Foi há muito que aprendi a utilizar os dentes para fazer um lenço em farrapos...!
ResponderEliminarFoi há muito que aprendi o que é uma casa vazia e esperar que uma aporta se abrisse e uns braços me apertassem com alegria...!
Por isso compreendo.
Gosto dos seus poemas, e quantas vezes os leio sem deixar uma palavra!
Hoje não resisti...!