Nada mais perturbador
para os sentidos vivos
que ainda sei sonhar
de que o silêncio,
ao longo dos ponteiros
dos relógios,
nos calendários
onde dias e noites
são cortados a fio
sem remorso,
com a caneta esfarrapada
de tanto uso insentido...
Nada de tão perturbador
como o silêncio
que compadece os sonhos
e os mata à nascença,
deita-os no lixo
sem remorso,
em cobardia silenciosa.
Hoje,
QUERO QUE SE DANE O SILÊNCIO!
Paula Raposo in ' o laço impenetrável do silêncio' - contracapa - Chiado Editora, 2012.
Grande "Grito"!:)
ResponderEliminarBeijos
e por o silencio tem ecos...
ResponderEliminargostei do visual
beij
e por vezes o silêncio tem ecos....
ResponderEliminargosto do novo visual.
um beij
O silêncio pode ser mesmo ruidoso...
ResponderEliminarExcelente poema.
Beijinhos, querida amiga.
Minha querida Paula
ResponderEliminarPor vezes o silêncio pode ser ensurdecedor.
Como sempre ler-te é uma viagem imensa e emocionante.
Obrigada pela visita e queria seguir-te aqui mas não tens o painel de seguidores.
Um beijinho com carinho
Sonhadora
Adoro o silêncio, mas também adorei este teu "Silêncio".
ResponderEliminarUm abraço.